Desconhecida por muitos, a bactéria Mycoplasma genitalium provoca inflamação na uretra do homem e no cérvix da mulher, sangramento após o sexo, corrimentos, e pode levar à infertilidade caso não seja tratada. Mesmo com todos esses sintomas, 94,4% dos homens e 56,2% das mulheres infectadas não sabem que têm a doença, segundo um estudo da Universidade de Washington.

Sabe-se da sua existência desde a década de 80, porém, os cientistas ainda não têm 100% de certeza se ela é, de fato, sexualmente transmissível. Estudos recentes, entretanto, fornecem mais comprovações para que a hipótese se confirme. Um deles avaliou 4507 pessoas e atestou que apenas 2,5% delas carregavam a bactéria. A doença predominou em quem tinha muitos parceiros diferentes ou praticava sexo sem camisinha. Nenhuma infecção foi encontrada em quem nunca teve relações sexuais.

Apesar de ser tratável com antibióticos, o fato das pessoas não saberem de sua existência dificulta a melhora do paciente.

“A nova informação, juntamente com as referências sobre padrões de resistência para guiar a escolha de antibióticos, vai gerar recomendações sobre como testar e lidar com a Mycoplasma genitalium“, acredita Pam Sonnenberg, líder do projeto.

De acordo com o médico ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, existem outras bactérias e vírus que também podem causar infertilidade. “A gente precisa entender como infertilidade a dificuldade de engravidar, e não a esterilidade, de quem não pode engravidar. Por exemplo, existem bactérias que causam corrimentos vaginais e estes são fatores que dificultam a gravidez”, diz o médico.

As DSTs são responsáveis por 25% das causas de infertilidade – 15% para as mulheres e 10% para os homens. “Para diagnosticar tanto a Mycoplasma Genitalium como qualquer outra DST, é preciso fazer um exame clínico e, no caso das mulheres, cultura de secreção vaginal. Caso o exame dê positivo, é preciso fazer uma cultura de antibiograma para saber qual antibiótico utilizar no tratamento”, explica o ginecologista.

E quem quer correr tantos riscos? É melhor prevenir do que remediar — e, de acordo com o especialista, a melhor forma de prevenção ainda é o preservativo.

Fonte: Baby Cidade



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