O Dr. Domingos Mantelli foi consultado pelo site da revista Pais & Filhos a respeito da endometriose e seus sintomas. Confira abaixo a matéria na íntegra:

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A doença afeta 180 milhões de mulheres ao redor do mundo e poucas sabem identificá-la. Quanto antes diagnosticada, mais fácil o tratamento.

A endometriose pode, sim, causar infertilidade. Mas não necessariamente. Na verdade, depende de quando foi descoberta e de sua gravidade. Mas calma, ela pode ser tratada!

Se você nunca entendeu essa doença, a gente explica: ela é causada pela menstruação. O comum é que o endométrio descame durante o período fértil de uma mulher sem endometriose, o que causa o sangramento. Porém, em algumas mulheres, a menstruação não segue o curso normal. Em vez disso, sobe para as trompas, podendo ficar nos ovários, na parte externa do útero ou até no intestino.

Não existe uma forma de prevenir, mas há tratamentos disponíveis. Um deles é a ingestão de anticoncepcionais contínuos para cortar a menstruação e, caso o problema seja mais grave, existe também a possibilidade da realização de uma cirurgia que retira o útero, ou até mesmo um pedaço do intestino, de acordo com o nível de endometriose.

Para o diagnóstico, existem exames de ultrassom e de sangue, mas também é necessário prestar atenção nos sintomas que indicam a existência da endometriose. Os três sinais são:

Dor aguda ao menstruar: cólicas muito fortes, que impedem ou prejudicam as atividades do dia a dia.

Dificuldade para engravidar: se você está tentando há mais de um ano e não consegue, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a relação sexual: esse é um momento onde dores não devem existir, se você sente desconforto procure o médico.

Ainda não se conhece exatamente a causa da endometriose, mas ela depende de fatores imunológicos, genéticos e hormonais, então fique atenta aos sintomas e converse com seu médico. Quanto antes o diagnóstico for feito, mais fácil é o tratamento.

Quando a mulher que tem endometriose quiser engravidar, vai enfrentar dificuldade, já que o tecido endométrico vai para lugares distintos do útero, então a fecundação do óvulo fica mais difícil. Uma vez que conseguir, a doença não tem efeitos sobre a gravidez. Um exemplo disso é a atriz Fernanda Machado, que teve a doença, tratou e agora está grávida de seis meses.

Consultoria: Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, pai de Giulia.

Fonte: Pais & Filhos



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