Pode parecer um mito, mas este método é cientificamente comprovado. Saiba mais.

Provavelmente você já ouviu muito a respeito de técnicas para definir o sexo dos filhos, como “fazer sexo durante a lua cheia favorece a concepção de uma menina” ou “permanecer deitada depois da relação aumenta as chances de ter um menino”. A verdade é que essas duas teorias, por exemplo, não tem qualquer embasamento científico. Mas, se você já escutou que o dia da relação sexual pode interferir no sexo do bebê, saiba que não se trata de mais uma crença popular.

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Os estudos que indicam isso são baseados nos espermatozoides que carregam os cromossomos X ou Y. O  espermatozoide com o cromossomo X, que é o feminino, é maior, mais pesado e mais resistente, mas também mais lento. Já o que carrega o cromossomo Y, masculino, é menor e menos resistente, porém mais rápido. Então, se a relação sexual ocorre no dia da ovulação, os espermatozoides mais rápidos são favorecidos, pois chegam mais rápido ao óvulo. Neste caso, seria mais provável engravidar de um menino.

“Por outro lado, se a relação sexual acontecer dois dias antes da ovulação, o espermatozoide vai sobrevivendo e aguardando a mulher ovular, e aí vão restar aqueles que são mais fortes. No caso, os femininos”, afirma o Dr. Domingos Mantelli Borges Filho, ginecologista e obstetra, autor do livro Gestação: Mitos e Verdades Sob o Olhar do Obstetra. Ele também diz que, se a mulher sabe exatamente o dia da ovulação, consegue aumentar a chance de 50% para até 85% na escolha do sexo do bebê de forma natural.

Como saber o dia da ovulação

Para que a técnica seja mais efetiva, é necessário saber qual é o dia da ovulação, o que é mais preciso quando a mulher tem ciclos menstruais regulares. Se este for o caso, ela costuma ocorrer 14 dias antes da menstruação. Então, em um ciclo de 28 dias, a data mais provável é o 14º dia. Se o ciclo for mais curto e tiver, por exemplo, 26 dias, é mais provável que a ovulação ocorra no 12º dia.

Há outros métodos que ajudam a reconhecer o momento da oculação, como a temperatura basal. Durante alguns meses a mulher deve registrar a temperatura assim que acordar e fazer a média. Depois, é preciso prestar atenção: quando a mulher está ovulando, a temperatura corporal aumenta, por conta da progesterona. Outro indicativo é o muco cervical, uma secreção vaginal com a textura parecida com a da clara de ovo. Dentro do período de ovulação, a secreção fica mais “elástica”. Existem também testes de fertilidade vendidos em farmácias que podem indicar o período ovulatório.

Outros fatores decisivos

Se um homem produz mais espermatozoides com cromossomo Y do que X, por exemplo, as chances de o casal ter um menino são maiores. O pH do corpo também influencia no sexo do bebê que será concebido, pois as características internas do corpo da mulher podem favorecer um determinado tipo de espermatozoide. O pH ácido é mais propício para a concepção de meninas, enquanto o alcalino favorece a de meninos. Isso também acontece devido à resistência dos espermatozoides que carregam o cromossomo X.

É importante lembrar que tentar alterar o pH vaginal por conta própria não é uma atitude recomendável. Além de não terem resultados comprovados, medidas como banhar a vagina com vinagre ou bicarbonato de sódio podem provocar uma infecção, porque elas eliminam as bactérias colonizadas na vagina que ajudam na proteção do órgão.



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