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A gravidez, você sabe, é um período de grande demanda do organismo da mulher. Por conta disso, é consenso entre a maioria dos obstetras a ingestão de diferentes tipos de suplementos para garantir que a saúde da mãe e, por consequência, a do bebê. Mas isso não significa que a indicação é igual para todas as gestantes.

Para começar, por conta do turbilhão de alterações hormonais, é preciso realizar alguns testes sanguíneos para monitorar e avaliar se os seus nutrientes estão em dia. Tais exames tem o objetivo de evitar que qualquer deficiência venha a causar problemas no desenvolvimento do bebê.

De modo geral, recomendo que as grávidas lancem mão de um polivitamínico específico para essa fase da vida da mulher. Claro que isso não dispensa uma alimentação equilibrada, entretanto, supre todas as suas necessidades nutricionais. Ajuda a protegê-la, por assim dizer, naqueles dias em que não conseguiu se alimentar direito, seja por conta dos enjoos ou falta de tempo mesmo. Por conter vitaminas indispensáveis, vale a pena ingeri-lo até mesmo durante o puerpério, especialmente se estiver amamentando.

Outro suplemento indicado pelos médicos nessa fase é o ácido fólico (vitaminas do complexo B). Ele deve ser consumido desde antes da gravidez, aliás. Como previne alterações importantes no tubo neural (estrutura que dará origem ao sistema nervoso no feto), o ideal é começar a ingeri-lo de 60 a 90 dias antes de engravidar e até o final do primeiro trimestre (12a semana) da gestação.

Você já deve ter ouvido falar que algumas gestantes têm de tomar iodo também. Mas não se preocupe, ele não é obrigatório para todo mundo, só naqueles casos de deficiência de tal substância no organismo. O que ocorre normalmente quando a gestante tem problemas na tireoide.

Já o sulfato ferroso, suplemento bastante comum na gravidez, é exigido caso a mulher apresente, nos exames, uma pré-disposição para a anemia ferropriva. Como o próprio nome sugere, a doença é causada pela deficiência de ferro no sangue. O organismo precisa do ferro para realizar diversas funções, como a produção de hemoglobina (proteína que atua na oxigenação do sangue). Além disso, o volume de sangue no corpo da grávida aumenta em até 50% ao longo dos nove meses. Daí a importância de ser tomado até o fim da gestação, podendo se estender até o puerpério por conta da perda de sangue no parto. Como a carne vermelha é uma das principais fontes de ferro, normalmente mulheres vegetarianas também têm de fazer esse tipo de suplementação durante a gravidez.

Por último, vale reforçar que nenhum suplemento pode ser adotado sem a indicação personalizada do médico durante o pré-natal. No mais, hábitos saudáveis – praticar exercícios físicos com supervisão, comer de tudo, tomar sol nos horários adequados – vão favorecer o equilíbrio dos nutrientes no organismo. Que tal aproveitar a gravidez para se cuidar ainda mais?

 

Fonte: iT Mãe 

 



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Dr. Domingos Mantelli | Ginecologista e Obstetra
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